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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

7 inventores que foram mortos por suas criações!

A profissão de inventor nem sempre é elencada como uma das mais arriscadas do mundo, mas muitos cientistas já criaram coisas realmente perigosas. Algumas experiências, no entanto, foram longe demais: acabaram resultando na morte do inventor. Confira uma lista de sete cientistas que tiveram este inglório fim:
7 – O HOMEM VESTIDO DE PARAQUEDAS
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As primeiras décadas de aviação, em que vários procedimentos ainda eram novos, custaram a vida de alguns aventureiros. Pensando nisso, o austríaco Franz Reichelt resolveu confeccionar uma roupa que servisse como paraquedas. Alfaiate de profissão, ele esperava que sua roupa pudesse abrir no ar em um curto período de tempo, digamos, uma queda de 60 metros da Torre Eiffel.
E foi essa façanha que ele tentou concretizar no dia 4 de fevereiro de 1912, aos 33 anos, quando chamou a cidade de Paris para testemunhar o sucesso de sua invenção. Em um primeiro momento, o alfaiate ponderou fazer o teste com um boneco, mas acabou decidindo saltar ele mesmo. Antes da façanha, que ficaria registrada em vídeo, ele hesitou, mas tomou coragem e se lançou ao ar. Pulou da torre, o paraquedas não abriu, e ele perdeu sua jovem vida.
6 – CRIADOR DO FOGUETE DE COMBUSTÍVEL LÍQUIDO
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Um dos pioneiros da construção de foguetes, décadas antes da era espacial, foi o austríaco Max Valier. Os anos 1920 assistiram um “boom” na pesquisa e construção de foguetes de combustível líquido, novidade até então. Na Alemanha, em 1930, Valier teve a glória de fazer com sucesso o “test drive” de um foguete desse tipo.
Um mês depois, no entanto, veio a tragédia. Valier trabalhava em seu laboratório, em Berlim, quando um dos motores a combustível líquido que ele desenvolveu explodiu de repente. Um pedaço de metal voou direto em sua artéria pulmonar e ele morreu instantaneamente.
5 – O PAI DOS PLANADORES E DA ASA DELTA
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O primeiro homem a ser fotografado no ar, através de um planador, foi o alemão Otto Lillenthal. Apelidado de “rei dos planadores”, este inventor da segunda metade do século XIX fez mais de dois mil voos bem sucedidos com os planadores que desenvolveu, e lançou as bases para a construção de aviões e da asa delta, décadas mais tarde.
Sua carreira terminaria de forma abrupta em 9 de agosto de 1896, quando os irmãos Wright (coinventores do avião junto a Santos Dumont) já estudavam seus projetos. Em um rotineiro voo de planador, Lillenthal acabou caindo de uma altura superior a 18 metros, quebrou a coluna e morreru no hospital, no dia seguinte. Antes de falecer, deixou um recado àqueles que pretendiam seguir seus passos: “sacrifícios precisam ser feitos”.
4 – OS TESTES COM A BOMBA ATÔMICA
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Dois cientistas norte-americanos, condutores de testes com radioatividade em laboratório, perderam a vida logo após os bombardeios atômicos no Japão. O primeiro foi Harry Daghlian, um estadunidense que trabalhava em um laboratório em Los Alamos, no Novo México.
No dia 21 de agosto de 1945, menos de duas semanas depois dos ataques ao Japão, ele derrubou um bloco de tungstênio, acidentalmente, dentro do núcleo de uma bomba de plutônio, amplificando o risco de contaminação do conjunto. Em desespero, ele tentou tirar o bloco de tungstênio de dentro do núcleo, mas não conseguiu. Teve que quebrar o bloco de tungstênio em pedaços, para diminuir a nocividade, mas o mal já estava feito: ele morreria envenenado pela radiação apenas 25 dias depois.
No ano seguinte, uma tragédia semelhante aconteceu com um pesquisador canadense. No dia 21 de maio, o cientista Louis Slotin trabalhava no mesmo laboratório, e no exato mesmo núcleo de plutônio que havia vitimado Daghlian. Slotin deixou cair uma chave de fenda, por acidente, e desencadeou uma fissão nuclear que custaria sua vida. O tempo que o canadense levou para falecer foi ainda menor: apenas nove dias.
3 – O PIONEIRO DOS VOOS DE BALÃO
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O dia 21 de novembro de 1783 reservou uma glória para o francês Jean-François Pilâtre de Rozier. Ao lado do companheiro, Marquis d’Arlandes, ele realizou o primeiro voo bem sucedido de balão, totalmente livre de cordas ou instrumentos de apoio. Em 15 de junho de 1785, ele se preparava para uma façanha inédita no balonismo: cruzar o Canal da Mancha, que separa a França da Inglaterra, a bordo da máquina que ele mesmo construiu.
O balão usado na ocasião funcionava através de hidrogênio, ao contrário do primeiro modelo. A viagem, feita com outro companheiro, estava correndo muito bem, até o momento em que uma forte corrente de vento acabou fazendo o balão desinflar. Os dois caíram de uma altura superior a 500 metros e perderam a vida na tentativa. A noiva de Rozier, deprimida, cometeu suicídio oito dias depois.
2 – SUBMARINO DE PROPULSÃO MANUAL
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O mar também seria túmulo para um dos inventores mais destemidos do século XIX. O americano Horace Hunley, a quem se atribui a criação do primeiro submarino de propulsão manual da história, morreu por não conseguir solucionar um problema básico de seu veículo: voltar à tona.
Em um submarino de propulsão manual, é preciso que uma tripulação inteira fique dentro de uma cabine cheia de alavancas, fazendo movimentos contínuos. Na primeira tentativa de emplacar seu invento, Hunley e sua tripulação foram surpreendidos por uma descarga de água que passou sobre o submarino quando a escotilha estava aberta, e cinco pessoas morreram.
Mas o americano não desistiu. Em 15 de outubro de 1863, novamente ele se lançou ao mar, com uma equipe de oito pessoas. O submarino afundou, não conseguiu emergir novamente, e todos acabaram morrendo. Como homenagem a Hunley, o submarino foi resgatado e batizado em seu nome.
1 – O AVIÃO QUE TENTOU CRUZAR AS MONTANHAS
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Nos primórdios da aviação, um inventor se deu mal por querer ser o pioneiro em uma façanha. Depois de construir e voar com sucesso em dois modelos de avião, o romeno Aurel Vlaciu queria se tornar o primeiro homem a voar sobre os Cárpatos, cordilheira localizada na Europa Central.
Em setembro de 1913, ele planejava a construção de um terceiro avião, mais seguro, para realizar a façanha. Mas chegaram ao seu ouvido os boatos de que outros dois inventores da Romênia estavam se preparando para tentar sobrevoar a cordilheira. Resolveu usar o segundo modelo, mais velho, e pagou o preço pela ousadia: o avião caiu e ele jamais alcançou seu intento.


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